Por unanimidade, Assembléia renova decreto de calamidade para Palmas após críticas

Decreto de calamidade foi aprovado após um dia de discussões e tramitação nas comissões da Assembléia. A deputada Cláudia Lélis foi a relatora do processo

Após um dia de discussões tensas, em que deputados subiram o tom nas críticas à prefeita Cinthia Ribeiro(PSDB) cobrando do município a implantação de novos leitos de UTI, a Assembléia Legislativa aprovou por unanimidade a renovação do Decreto de Calamidade da Capital. A aprovação foi confirmada ao T1 Notícias no começo da noite pela relatora do processo, deputada Cláudia Lélis(PV): "foi unanimidade".

 

A aprovação motivou um tuíte de agradecimento por parte da prefeita em seu perfil oficial, aos deputados “pela sensibilidade” na aprovação da matéria. O decreto, similar ao que os deputados aprovaram para o governo do Estado no começo do mês, logo após o retorno das atividades legislativas, facilita a contratação de serviços e aquisição de insumos e equipamentos para enfrentar a pandemia.

 

No caso do decreto de Palmas, uma emenda do deputado Ricardo Ayres(PSB), incluiu no texto uma obrigatoriedade de que a Cidade de Palmas faça realizar a cada 30 dias uma audiência pública na Câmara de Palmas para prestar contas dos recursos gastos com a pandemia. Esta obrigatoriedade é nova, não constava no decreto anterior e não foi exigida para o governo do Estado.

 

Deputados questionam decreto que fecha o comércio às 20 horas

 

Os deputados Valdemar Jr (MDB), Luana Ribeiro(PSDB) e Jorge Frederico(MDB) criticaram o mais recente decreto da prefeitura de Palmas que determinou o fechamento do comércio às 20 horas, com exceção do serviço de Delivery.

 

Luana Ribeiro chegou a questionar se “o vírus tem hora para circular”. O mesmo argumento tem sido usado por parte do empresariado que iniciou um movimento contra o decreto. Com um grupo no Whatsapp donos de bares e comerciantes do ramo de bebidas, principais atingidos com a medida restritiva têm atacado a decisão da prefeita diante do aumento de casos e alta taxa de ocupação hospitalar.

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