O presidente do Partido Republicano Progressista (PRP), em Araguaína, Charlles Pita de Arruda apresentou, juntamente com outros vinte e cinco membros da diretoria da sigla, pedido de renúncia e desfiliação, além de nota de repúdio, em que explica os motivos de tal atitude diz que a sigla se tornou "partido de aluguel".
De acordo com a nota de repúdio, encaminhada ao T1 Notícias, Charlles explica que o partido estava se articulando para disputa eleitoral em 2016, quando foi surpreendido por membros da nacional em Brasília, que apresentou um membro para presidir.
“Enquanto presidente municipal do PRP-44 percorri cada bairro de Araguaína, e convidei várias pessoas, honestas, trabalhadores, dignas de serem representantes do povo, que estavam iniciando na política, porém com uma condição: não está atendendo a interesses da “politicagem”, e que também não tivesse sob o comando ou assessorando os integrantes dos atuais políticos, desta forma, consegui reunir diversos pretensos pré-candidatos, que solidariamente estão todos se desfiliando do PRP”, disse Charlles em nota.
Na nota Charlles diz que repudia as atitudes do presidente estadual do partido, o empresário Lucas Meira, que segundo ele agiu sem comunicar a diretoria em Araguaína, filiando membros de outros partidos e tirando a possibilidade de filiação dos propensos candidatos que estavam articulando para disputar as eleições.
“Agiram sem comunicação prévia, na calada da noite, desprovidos de qualquer senso mínimo de decência, invadiram a comissão provisória do PRP de Araguaína, infiltrando o vice presidente, senhor Fraudneis Fiomare Rosa, e mais 18 assessores, para tomar a força a direção do partido e impedir que outro grupo formassem oposição a eles, ou mesmo sonhar em registrar suas candidaturas para o próximo pleito, sem a autorização deles, a fim de favorecer, a permanência do atual prefeito, Ronaldo Dimas”, pontuou Charlles Pita.
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