O julgamento do processo que pede a cassação dos diplomas e dos mandatos de Marcelo Miranda (PMDB) e Claudia Lelis (PV) está na pauta desta terça-feira, 23, na sessão das 17 h do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). O processo, decorrente de Ação do Ministério Público, referente a avião apreendido com dinheiro, em período de campanha eleitoral, em Piracanjuba (GO), foi colocado em pauta pelo juiz José Ribamar Mendes Júnior, relator da representação contra o governador e a vice.
A ação do Ministério Público Eleitoral foi motivada após a prisão de quatro pessoas portando o montante de R$ 500 mil em espécie, em 18 de setembro de 2014, em aeronave da Construtora ALJA, na cidade de Piracanjuba (GO). Conforme a investigação, o dinheiro teria sido sacado na agência da Caixa Econômica Federal da contra de Lucas Marinho Araújo.
Na Ação, o Ministério Público sustenta que o dinheiro apreendido era supostamente destinado à campanha de Marcelo. No processo, José Edmar Brito Miranda Júnior, irmão do governador, é apontado como suposto coordenador de uma operação destinada, segundo o MPE, a arrecadar e aplicar o dinheiro apreendido. O processo corre em segredo de Justiça.
Solano Donato Carnot, que advoga em favor de Marcelo Miranda explicou ao T1 que está tranquilo quanto ao resultado por entender que não há provas que configuram irregularidades na eleição do governador.
O advogado explicou que vai apresentar em sua defesa o argumento de que neste caso da apreensão da aeronave não há provas nos autos que demostrem qualquer ligação de Marcelo Miranda ou de benefício para sua campanha. “Está provado nos autos que o fato não teve nenhuma questão ligada à candidatura do Marcelo”, finalizou.
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