O PSB Tocantins, partido do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, decidiu em reunião na manhã desta quinta-feira, 11, se manter neutro quanto ao apoio neste segundo turno das eleições presidenciais em que concorrem Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). “Nós trouxemos a discussão para executiva estadual. Não vamos participar. Vamos ficar em uma posição de neutralidade. Que o eleitor decida o que é melhor para país”, pontuou Amastha que também é o presidente estadual do partido.
Amastha aproveitou a oportunidade para falar da experiência das eleições no domingo passado, em que concorreu para governador do Tocantins, consagrando a segunda posição com 31% os votos, quase 220 mil votos. Para ele “foi uma vitória eleitoral política e moral, fizemos 220 mil votos ideológicos. Não somos frutos de uma revolta, nem de populismo, mas de gestão com fundamento muito forte”, declarou ao destacar o crescimento nacional do PSB.
O ex-prefeito disse que “enfrentamos uma velha política que não é fácil de ser derrotada, mas chegamos quase lá. 220 mil votos conquistados é um patrimônio que vamos administrar fazendo uma oposição responsável. É impossível o PSB andar do lado do governador Carlesse. Ele representa tudo o que a gente abomina”, afirma.
Entretanto, em seguida, Amastha diz que isso não significa que irá torcer contra o Governo, pois “nossa política não é a do quanto pior melhor. Se ele fizer um bom mandato vamos reconhecer que, pro Tocantins, ele era o melhor”.
Próximos passos
Ao fim do segundo turno, o PSB deve se dedicar a sua base e preparar lideranças do partido para eleger o maior número de vereadores e prefeitos possível. “Imediatamente após o 2º turno vamos nos reunir para começar a pensar o que fazer para 2020”. Destacou que o partido revelou lideranças e pretende trabalhar essas pré-candidaturas nas próximas eleições: “fazer muitos prefeitos e vereadores , que vai ser a força que vai impulsionar a eleição de governador de 2022”.
Comentários (0)