”O Partido dos Trabalhadores (PT) não vai desistir de protagonizar uma formação de centro-esquerda pra combater esse modelo neoliberal de gestão”, sustenta o presidente metropolitano do partido e pré-candidato à Prefeitura da Capital, João Helder Vilela, referindo-se ao encontro das lideranças petistas neste sábado, 14, a partir das 17 horas, na sede do partido, Quadra 106 Norte, Alameda 17.
Na pauta, além da política de alianças, os petistas vão discutir sobre a formação da chapa de vereadores para calendário eleitoral, observa Vilela ao reforçar que o partido terá candidatura própria candidatura própria. “Quanto ao cargo de Executivo temos pré-candidatos com disposição de enfrentar essa disputa, não obstante estamos caminhando rumo a uma coligação de centro-esquerda; não vamos desistir de formar uma frente com capacidade de polarizar e vencer as eleições”, argumenta Vilela.
A ideia, segundo ele, é articular uma composição com partidos de centro-esquerda, inicialmente, PSOL, PDT, PCO e UP. No entanto, o PSB pulou fora e partiu para outro projeto, que envolve PL e Podemos, principalmente.
O PCdoB está praticamente descartado dessa possível aliança, pois hoje é aliado do governo, vez que o deputado comunista Ivory de Lira é o líder do governador Carlesse na Assembleia Legislativa. Os comunistas, inclusive, devem refluir da ideia da candidatura própria com a professora Germana Pires.
“Não somos inflexíveis, a ponto de exigirmos a cabeça de chapa numa aliança com partidos de centro-esquerda; tudo depende de entendimento, com base em um programa mínimo para nossa cidade que priorize os anseios e necessidades dos trabalhadores e os segmentos sociais”, pondera Vilela sobre a possibilidade de apoiar outro candidato do bloco que esteja em melhores condições de disputa do pleito, às véspera das convenções.
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