Relatório final da CPI do PreviPalmas é disponibilizado no site da Câmara

O texto final do relatório da CPI apontou cerca de 14 pessoas como sendo responsáveis pelo sumiço de R$30 milhões do Instituto Previdenciário, entre eles o ex-prefeito Carlos Amastha.

Crédito: Reprodução

Já está disponível no site da Câmara Municipal de Palmas o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigou aplicações do PreviPalmas em fundos de alto risco. A Casa de Leis informou ainda que o relatório final foi encaminhado ao Executivo Municipal de Palmas e a órgãos de controle, entre os quais o Ministério Público Estadual e Federal, Tribunal de Contas do Estado, Justiça Federal, dentre outros. 

 

Ao encaminhar o relatório, a Câmara solicitou que os órgãos tomem as devidas providências com relação à responsabilização civil e/ou criminal pelas infrações apuradas, bem como medidas administrativas. 

 

O texto final do relatório da CPI, de relatoria da vereadora Laudecy Coimbra (SD), atribui como responsáveis diretos pelo prejuízo de R$30 milhões causado ao PreviPalmas, a Maxiciliane Machado Fleury, Cristian Zini, Fábio Costa Martins e a Caixa Econômica Federal.

 

A lista de envolvidos no caso tem 14 nomes e entre eles o do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), citado como responsável indireto, já que teria nomeado os diretores do PreviPalmas. 

 

O relatório seguiu também para a Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle da Câmara, que tem como função fiscalizar o atendimento dos encaminhamentos e verificar o cumprimento da Lei nº 10.001/2000.

 

CPI do PreviPalmas

 

A CPI do PreviPalmas teve início há exatamento um ano, no dia 23 de agosto de 2018 e tinha como presidente o ex-vereador Júnior Geo (Pros). Após o parlamentar ter sido eleito como deputado Estadual a presidência da CPI passou a ser de Milton Neris (PP). 

 

No decorrer dos trabalhos da Comissão foram realizadas 27 oitivias de testemunhas entre gestores, ex-gestores, operadores do mercado financeiro, representantes das empresas e fundos de investimento. Também foram analisados documentos produzidos por outras esferas de investigação e controle, consubstanciados em relatórios, pareceres, denúncias do TCE/TO, Previpalmas, Justiça Federal e Estadual, Polícia Federal e Sprev Iaupe.

Comentários (0)