Sem acordo acerca de uma dívida cobrada pela empresa EVC Alencar no valor de R$610 mil, por serviços prestados à época da campanha eleitoral, o advogado e ex-candidato a governador do Tocantins Márlon Reis não chegou a um acordo com a cobradora em audiência de conciliação nesta terça-feira, 18, e afirma que pagará quando a Justiça determinar o valor.
“A dívida foi declarada à Justiça Eleitoral dentro do prazo e após esgotadas diversas tentativas de acordo, não aceitas pela empresa. O valor da dívida será agora definido pelo Poder Judiciário e será paga quando isso ocorrer", informa em nota o político.
Ainda de acordo com o advogado, a intenção era de prestar as contas à Justiça Eleitoral com a dívida devidamente paga, o que não foi feito, segundo o ex-candidato, porque não houve acordo.
"A minha expectativa era de apresentar essa conta à Justiça Eleitoral devidamente equacionada, mas como não houve acordo, declarei o valor unilateralmente fixado pela empresa, ressalvando não ser esse o débito final. A declaração do débito foi feita dentro dos prazos previstos na resolução que rege a matéria", declara.
Márlon Reis ainda criticou a citação do presidente do PTB que foi seu candidato a vice-governador, José Geraldo. "A inclusão do José Geraldo nessa demanda é uma aventura jurídica. Ele não teve qualquer participação nesse contrato”.
PTB se manifesta
Em nota, o partido de Zé Geraldo disse que o ex-deputado "jamais teve conhecimento da relação contratual objeto da ação, não anuiu a contratação, não usufruiu e não foi beneficiado por qualquer serviço prestado pela empresa ECV de Alencar, sendo a sua indevida inclusão na demanda uma flagrante litigância de má-fé ensejadora da devida e oportuna reparação".
O PTB reforçou que o ex-candidato Márlon Reis apresentou sua defesa no processo judicial e requereu a exclusão de José Geraldo do polo passivo da lide, ao reforçar que "os serviços contratados em nada se relacionam com José Geraldo".
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