Sem citar Amastha, MDB repudia "atos desagradáveis" e libera candidatos para apoios

MDB diz que líderes do partido vêm passando por sucessivos constrangimentos e repudia situações; Para Amastha, a decisão é uma questão interna do partido

MDB repudia episódios vexatórios que líderes importantes do partido tem passado
Descrição: MDB repudia episódios vexatórios que líderes importantes do partido tem passado Crédito: Divulgação

O MDB decidiu, em reunião da executiva do partido nesta quarta-feira, 22, liberar seus correligionários e líderes para apoiar quem quiser e tirar o apoio exclusivo do partido ao candidato a governador Carlos Amastha (PSB), sem citá-lo, com o qual estão coligados nas Eleições 2018. Também foi sugerido que o presidente do MDB, Derval de Paiva seja indicado para primeiro suplente do senador Ataídes Oliveira (PSDB) e o vereador de Araguaína, Ferreirinha, o segundo suplente. Para Amastha, "é uma questão interna do partido" e preferiu não dar mais declarações sobre o assunto.

 

A reunião de hoje foi ocasionada após um episódio em Sítio Novo no último final de semana, em que Carlos Amastha não subiu no palanque de lançamento da candidatura do ex-prefeito Jair Farias, em que estavam presentes o ex-governador Marcelo Miranda e a deputada federal, Dulce Miranda. Amastha garantiu que não há problema com o MDB, nem com o casal Miranda e que já era de conhecimento de todos que ele não subiria no palanque.

 

Entretanto, a reunião do MDB desta quarta foi um claro posicionamento de retaliação a não participação de Amastha em evento que estavam líderes importantes do partido. 

 

Em nota, o MDB disse que "lamenta e repudia veemente os fatos desagradáveis que vem ocorrendo com importantes líderes do Partido, já, reiteradamente submetidos a vexatórios constrangimentos".

 

Acrescentou que devida sua responsabilidade como agremiação partidária, continuará marchando com a coligação definida, mas respeitando os posicionamentos individuais de seus correligionários presentes nos 139 municípios, para que estes possam escolher livremente a quem apoiarão nas próximas eleições.

 

 

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