Valdemar Jr defende, na Executiva, voto e cargo para evitar discriminação a Kátia

Deputado também sustenta não ter dito em reunião da Executiva do seu partido que foi maltratado no PSD

Deputado estadual Valdemar Júnior
Descrição: Deputado estadual Valdemar Júnior Crédito: Foto: Dicom AL

O deputado estadual Valdemar Júnior desmentiu, em entrevista ao T1 Notícias, que defendeu a saída ou expulsão da senadora Kátia Abreu dos quadros do PMDB Regional, assim como sustenta não ter dito em reunião da Executiva do seu partido que foi maltratado no PSD.

 

“Quem passou os bastidores desta reunião para a imprensa distorceu as minhas palavras. O que eu disse foi que eu não tinha poder de decisão no PSD, mas que nunca pude reclamar de discriminação. Isso por que me deram voto e cargo na Executiva municipal e estadual. O que sugeri foi isso: dêem voto e cargo a ela na Executiva, não significa que ela terá poder de decisão, mas não poderá alegar discriminação”, explicou o deputado.

 

Valdemar Jr. relembra que na Executiva Municipal, o partido tinha dois vereadores, ele e Iratã Abreu. “O filho dela era o presidente e eu era vice, portanto eu não tinha como alegar discriminação. Na estadual a mesma coisa. O filho dela, Irajá, era o presidente, deputado federal. O vice era o Toinho Andrade, deputado de vários mandatos. E eu era secretário. Como alegar discriminação?”, relembra.

 

Sem forças para expulsar

O que o deputado informa ter argumentado é que “se nem o Geddel, com a força que tinha e ainda tem com o Michel Temer, conseguiu expulsar a senadora, quem somos nós, aqui, pobres mortais no Tocantins para expulsar uma senadora da República? Tem que parar com isso”.

 

“Acredito que a senadora vai sair do partido quando for conveniente para ela. Ninguém expulsa uma senadora de mandato, com o peso e a influência dela. É só raciocinar. Acho que o partido tem que dar voto e cargo a ela e seguir em frente”, finalizou Valdemar.

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