Vereador questiona ocupação de UTIs em Palmas por pacientes de outros Estados

Falta de leitos na Capital preocupa, e deve integrar as ordens do dia nas próximas sessões ordinárias da Câmara Municipal de Palmas e da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins

Vereador Filipe Martins (PSDB).
Descrição: Vereador Filipe Martins (PSDB). Crédito: Aline Batista

A Câmara Municipal de Palmas deve colocar em pauta na próxima semana o iminente colapso hospitalar na rede pública da Capital, em decorrência da falta de leitos de UTI, que já é uma realidade na rede particular. Com comissões permanentes definidas, o enfrentamento à Covid-19 deve ser priorizado, segundo o vereador Filipe Martins (PSDB).

Filipe ressalta que, com o bloco de apoio da prefeita Cinthia à frente de todas as comissões permanentes, a Casa deve, de forma conjunta com o Legislativo Estadual, exercer sua influência para evitar um novo colapso hospitalar. “A Câmara deve desenvolver um papel fundamental, buscando entendimento com a Assembleia Legislativa. Nós recebemos várias pessoas vindas de outro Estado, sendo que nós não temos leitos”, argumenta Filipe.

O Brasil já supera a marca de 10 milhões de casos confirmados, e teve ontem, 18, o quinto dia com mais mortes por Covid-19, somando 243.457 óbitos, conforme levantamento dos órgãos de imprensa conveniados. O Tocantins chegou a 108.397 casos, com 1.464 óbitos (252 em Palmas) registrados até a atualização da noite de ontem.

“A partir de agora, as comissões vão poder começar a andar, os projetos vão poder ser deliberados e cumprir os prazos”, diz Filipe Martins, eleito presidente da Comissão de Administração Pública, Urbanismo e Infraestrutura Municipal no Legislativo palmense para o biênio 2021-2022.

Remanejamento

O vereador pontuou que o Orçamento de Palmas prevê remanejamento de outras áreas para a Saúde, conforme medida provisória proposta pelo Executivo e aprovada na Câmara ainda em 2020. “A prefeita (Cinthia Ribeiro) mandou uma medida provisória pedindo o remanejamento de R$ 26 milhões para o enfrentamento à Covid-19, que passou pelas comissões na Câmara e aprovamos, para dar a ela o direito de fazer o remanejamento e evitar que Palmas entre num colapso”.

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