Os investimentos em obras, em benefício a servidores, professores e bem-estar dos alunos da rede municipal de Palmas foram destacadas por vereadores durante a sessão desta quinta-feira, 10, na Câmara Municipal de Palmas. Ao abordar os dados, os vereadores defenderam a educação municipal e afirmaram que não há motivos para greve em Palmas.
Após a apresentação do secretário de Educação de Palmas, Danilo de Melo, com dados e informações sobre o sistema de ensino da Capital, o presidente da Câmara, Rogério Freitas comentou o nível da educação da cidade. "Pelo o que vimos aqui. A rede municipal de ensino de Palmas está anos-luz à frente de outros Poderes", declarou.
Em entrevista antes da sessão, o vereador José do Lago Folha comentou um resumo de relatório sobre investimentos de obras na educação. Segundo ele, em 2015, há três escolas de grande porte em construção pela Prefeitura, um investimento de R$ 23.564.575,95. "Além disso, são 58 escolas em reforma, investimento no valor de R$ 29.171.921,16. Isso é investir em melhoria, sim, em abertura de vagas, salas para melhorar e acomodar mais alunos, ambiente melhor para que tanto professores e alunos se sintam bem nas escolas".
Com dados em mãos, o vereador José do Lago Folha destacou, entre outros pontos, o valor médio de salário de um professor. "Um professor com nível superior em início de carreira tem salário total de R$ 4.398,00, juntando salário e gratificações", declarou.
O vereador também destacou o investimento da Prefeitura no bem-estar de alunos e professores. "Todos CMEIs estão climatizados. Há necessidade de algumas adequações para corrigir problemas técnicos, mas foi feito um investimento de R$ 1,6 milhão pela Prefeitura", disse.
Outro ponto abordado foi sobre o projeto Salas Integradas. Para o vereador Milton Neris, trata-se de avanço para a educação municipal. "Deve ficar claro que esse programa define o papel de cada profissional na escola, estabelecendo a função do professor, dos monitores e cuidadores", argumentou.
Néris comdentou ainda sobre a questão da meritocracia no serviço público. "É importante dizer que não conflita com o PCCR. Trata-se de um prêmio para os servidores que superem as metas de trabalho. A gestão respeita e cumprirá todas as progressões".
Em relação à proposta de instituir 30% da receita para a Educação, o vereador Folha afirmou que a Prefeitura não é contra a medida. "Até porque hoje a gestão atual já disponibiliza para a educação mais de 25%, o que é previsto em lei. O aumento já está previsto no Plano Municipal de Educação, que vai ser votado na Casa e passará a vigorar em 2016", declarou.
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