Audiência de conciliação entre procurador acusado de matar três pessoas em 2009 e marido de vítima termina sem acordo

Aconteceu na última sexta-feira, 13, a primeira audiência do processo movido por Camilo Carmo dos Santos contra o procurador do Estado, Ivanez Ribeiro Campos, acusado pela morte de três pessoas, no dia 4 de abril de 2009, quando dirigia na contra mão...

Não houve acordo na audiência de conciliação do processo movido contra o procurador do Estado, Ivanez Ribeiro Campos, acusado pela morte de três pessoas em 2009. A audiência aconteceu na última sexta-feira, 13, na 4ª Vara Civil de Palmas.

Dídimo Heleno Póvoa, advogado de Camilo Carmo dos Santos, viúvo de Aracy da Silva Camelo Pinto, que faleceu no acidente, informou que a defesa do procurador contestou a acusação. “Agora vamos impugnar a contestação e o juiz vai marcar a audiência de instrução e julgamento e em seguida dará a decisão”, informou o advogado.

Ainda segundo o advogado, não tem como saber quanto tempo ainda deve durar o procedimento. “O processo corre em rito sumário, que é mais rápido. Mas não há como prever em quanto tempo teremos uma decisão final”, explicou.

A defesa pede R$ 1.184.171,50, de indenização pela morte da servidora, calculados com base em um terço do salário da vítima na época do seu falecimento em relação à sua expectativa de vida.

O Site Roberta Tum tentou ouvir o procurador, bem como a defesa do acusado, mas não obteve sucesso. Caso queira se manifestar o espaço continua aberto.

Entenda o caso

O procurador Ivanez Ribeiro Campos é acusado pela morte de três pessoas. O acidente ocorreu no dia 4 de abril de 2009 quando o procurador dirigia uma caminhoneta Mitsubishi L-200 e trafegava na contramão na Avenida Theotônio Segurado, batendo de frente ao Corolla, conduzido pelo médico Mozart Dimas Oliveira.

Na colisão morreram Flavia Chaves Cardeal Oliveira, de 28 anos, esposa de Mozart, Maurilene Alexandre da Silva Carneiro, de 42 anos, e Aracy da Silva Camelo Pinto, de 33 anos, que estavam no carro.

O procurador chegou a ser preso, mas responde ao processo em liberdade, em função de “habeas corpus” conseguido junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Supostamente embriagado

De acordo com a Polícia Militar informou na época, o procurador aparentava estar sob efeito de bebida alcoólica e recusou-se a se submeter ao exame de bafômetro, foi encaminhado ao HGP ficou em observação por 12 horas e depois recebeu voz de prisão.

 

(Antonio da Luz/ Atualizada Às 18hrs)

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