Para reduzir riscos aos pacientes, Hospital Unimed Palmas faz checklist cirúrgico

Para atender o protocolo da cirurgia segura a equipe médica adota o checklist para verificação de pontos-chave antes de fases específicas da assistência perioperatória até a alta hospitalar.

Crédito: Divulgação

O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), em 2013, para colaborar na qualificação do cuidado da saúde do paciente nos estabelecimentos hospitalares do Brasil, e, aprovou seis protocolos de segurança do paciente.

 

Para atender o protocolo da cirurgia segura a equipe médica do Hospital Unimed Palmas faz uso de um checklist para verificação de pontos-chave antes de fases específicas da assistência perioperatória, que é o período de tempo que vai desde que o cirurgião decide indicar a operação e comunica ao paciente até que este último retorne, depois da alta hospitalar, às atividades normais.

 

Com a preparação da equipe de assistência, para atender e observar cada etapa do checklist, o Hospital pode garantir que os riscos aos pacientes diminuam consideravelmente, até chegar a nulo. “São processos simples, mas, extremamente necessários para que o Hospital possa analisar os possíveis riscos no processo de assistência do paciente e com isso, aumentar a segurança do paciente e ajudar a equipe de trabalho a executar os processos da forma rápida e com qualidade”, destacou o diretor técnico do Hospital Unimed Palmas, Daniel Martins Hiramatsu.

 

Cuidados como usar métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos, enquanto protege o paciente da dor, usar de maneira sistemática, métodos comuns para minimizar o risco de infecção no sítio cirúrgico, impedir a retenção inadvertida de instrumentais ou compressas nas feridas cirúrgicas, se comunicar efetivamente e trocar informações críticas para a condução segura da operação, são alguns dos itens do checklist.

 

Os hospitais que aderiram ao uso do checklist cirúrgico perceberam benefícios surpreendentes como 36% de redução nas complicações cirúrgicas, 47% de redução da mortalidade, 50% de redução em infecções e 25% de redução no número de re-operações por sangramento ou complicações técnicas.

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