Heringer quer reativar contrato de UTI Aérea suspenso por inadimplência em 2014

A empresa de UTI Aérea quer reativar o contrato suspenso por falta de pagamento do Governo do Tocantins. Em ofício, a empresa comunicou interesse.

UTI Aérea Heringer
Descrição: UTI Aérea Heringer Crédito: Divulgação

A empresa Heringer Aviação, que tem um contrato de UTI Aérea com o Estado do Tocantins suspenso por inadimplência do Governo anterior, quer retomar a prestação de serviços.

 

Em ofício encaminhado à Secretaria da Saúde (Sesau) nesta semana, o qual o Portal T1 Notícias teve acesso, direcionado ao novo secretário Samuel Bonilha, a Heringer afirma que tendo em vista a manifestação pública do novo governo em restabelecer a normalidade administrativa do Estado, a empresa propõe a reativação do contrato dos serviços de UTI Aérea.

 

A empresa coloca, também, ao propor a reativação do contrato, que vê o estado com dificuldades no que tange à prestação dos serviços que são de direito da população, "especialmente no que diz respeito a ações objeto de competência dessa empresa".

 

A Heringer se compromete, em ofício, a manter o mesmo padrão de serviços ao que era antes de suspender o contrato, justificado por inadimplência de seis meses do governo anterior, de Sandoval Cardoso. A empresa lembra que o contrato suspenso está sob judice "por força exclusiva de decisões alheias ao interesse desta empresa cuja finalidade é o melhor atendimento a quem dele necessita e que dele tem direito garantido em lei", finaliza.

 

A dívida do estado com a Heringer é de R$2.866.851,04 e desde a suspensão do contrato, no ano passado, a empresa não recebeu nenhum pagamento.

 

Sesau aguardará auditoria da CGE

O T1 Notícias procurou a Secretaria da Saúde para saber se o ofício já havia sido analisado e quais as possibilidades do contrato ser reativado, além de questionar a situação do contrato firmado com a Brasil Vida, após a suspensão da Heringer. Em resposta à demanda do Portal, a Sesau confirmou que recebeu o ofício, mas que aguarda a auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) para decidir as providências a serem tomadas.

 

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