O secretário de Governo e Articulação Política, Lyvio Luciano Carneiro, disse ao T1 Notícias nesta segunda-feira, 23, que diferente do que entende o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, o governo “tem feito o dever de casa, e gasta cada vez menos”, para encontrar o equilíbrio das contas públicas do Estado.
“Nós não temos dinheiro, nosso problema é de caixa, mas temos ouvidos para ouvir e estamos abertos às sugestões deles sobre formas de economizar mais”, resumiu o secretário em entrevista ao portal. “É uma luta diária “, sintetizou o secretário, que afirma ainda que não falta transparência aos gastos públicos do Estado. “O que o governo faz está no Diário Oficial todos os dias. É público. Assim como o portal da transparência traz o resumo das nossas despesas. E é um portal premiado, bem avaliado, o Tocantins é um dos estados mais transparentes do País”, argumentou em resposta às afirmações de Pinheiro ao T1 Noticias mais cedo.
Sobre sugestões para economia, o secretário afirmou: “é lógico que se eles tiverem mais ideias nós vamos ouvi-las”.
Aguardando posição em reunião na terça
O secretário disse ao T1 Notícias que, em virtude da agenda de alguns membros do grupo gestor, a reunião prevista para esta terça-feira, 24, foi adiada para a próxima segunda, 30, às 11 horas. Lyvio disse que aguarda esta nova reunião com os representantes sindicais das diversas categorias para então ter uma posição oficial, após ter apresentado os dados fornecidos pela Secretaria da Fazenda sobre a capacidade de pagamento de benefícios este ano.
“O que eu tenho sabido depois disto é pela imprensa, mas amanhã nos reuniremos de novo, por que na quarta eles têm um evento deles”, adiantou. Lyvio Luciano destacou que embora todas as dificuldades de caixa, o Estado tem pago os salários relativamente em dia e sem parcelamento. “Destaquei isso para eles. Que a gente vê situações esdrúxulas acontecendo em outros estados e que aqui a gente vem mantendo o compromisso do salário em dia”, disse.
Sobre a falta de cumprimento do acordo de parcelamento em 12 vezes do devido aos servidores referente a data base de 2015, o secretário voltou a afirmar que trata-se de problema de caixa, capacidade financeira baixa. “A gente não tem o que esconder, o que a gente tem é problema de receita e estamos trabalhando para resolver diuturnamente”, finalizou.
(Atualizada às 17h43 do dia 23 de maio de 2016)
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