Juiz intima testemunhas e adia julgamento do ex-marido da professora Heidy para junho

O juiz Jordan Jardim justifica que duas testemunhas essenciais não foram ouvidas por não terem sido localizadas e determina um prazo de dez dias para que a defesa apresente o endereço de uma delas

Crédito: Reprodução/Facebook

O juiz de  Direito, Jordan Jardim, expediu na noite desta quarta-feira, 13, despacho com o adiamento do julgamento de Allan Moreira Borges. O réu é acusado pela morte da professora Heidy Aires Leite Moreira Borges, sua esposa, em dezembro de 2014, em Palmas.  

 

O júri popular, que aconteceria na manhã desta quinta-feira, 14,  foi transferido para o dia 18 de junho, às 9 horas, no Tribunal do Júri da Comarca de Palmas. O juiz justifica que duas testemunhas essenciais relacionadas no processo não foram ainda ouvidas por não terem sido localizadas. Determina, inclusive, um prazo de dez dias para que a defesa apresente novo endereço de uma das pessoas intimimadas, uma delas é servidor aposentado do Instituto de Criminalística.     

 

A decisão do julgamento foi proferida em 11 de julho de 2018, pelo juiz de Direito Gil de Araújo Corrêa, após o acusado ter todos os pedidos de recurso negados.

 

Crime        

 

O crime aconteceu em dezembro de 2014, em Palmas. No dia da ocorrência, o marido alegou estar viajando com os dois filhos do casal, mas as investigações levaram ao indiciamento de Borges sob a suspeita de que teria retornado para cometer o crime motivado por ciúmes.  A professora, morta dentro de casa, foi encontrada com quatro perfurações pelo corpo.

 

Em 2015, o MPE requereu que o acusado fosse levado ao Tribunal do Júri Popular e condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tipificados no Artigo 121, § 2º, incisos I e IV do Código Penal Brasileiro.

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