Amastha responde ato de Marcelo retirando Meire Carreira, Morgana e outro do governo

Em ato publicado no Diário, o prefeito de Palmas também revogou a cessão do assessor do gabinete do governador, Eduardo de Oliveira Bucar e exonerou servidores requeridos de volta pelo Estado

Amastha e Miranda travam batalha em diários oficiais
Descrição: Amastha e Miranda travam batalha em diários oficiais Crédito: Secom Tocantins

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) respondeu, em ato publicado no Diário Oficial de Palmas, desta quarta-feira, 21, à decisão do governador Marcelo Miranda em revogar as cessões de seis policiais militares que estavam lotados no Município. Amastha determinou o retorno imediato de três funcionários de Palmas cedidos ao Estado, sendo servidores do alto escalão do governo do Estado.

 

No Ato 226 ficou definido que a secretária estadual do Meio Ambiente, Meire Ribeiro de Moura Carreira; a superintendente de Administração, Finanças e Infraestrutura da Secretaria de Educação e ex-subsecretária da pasta, Morgana Nunes Tavares Gomes, e o assessor do gabinete do governador, Eduardo de Oliveira Bucar, terão que retornar para o quadro do Município.

 

Exonerações

 

Ainda no Diário oficial de ontem, para atender à portaria de 20 de fevereiro, publicada no Diário Oficial do Estado, que revoga a cessão do servidor Cleyton Alen Rego Costa, o prefeito exonerou o servidor do cargo de secretário municipal Extraordinário de Implantação de Assuntos Estratégicos. Amastha também exonerou João Paulo Procópio Vieira Silva do cargo de superintendente de Promoção de Políticas Públicas para Direitos Humanos, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, além de outros dois assessores.

 

Revogações do Estado

 

O Governo do Estado revogou a cessão de seis policiais militares à Prefeitura de Palmas. O ato foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 20, e traz a revogação de quatro portarias assinadas pelo secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres, que mantinham os seis oficiais à disposição da Prefeitura de Palmas.

 

A decisão foi vista e discutida nas redes sociais como retaliação às falas de Carlos Amastha, que criticou o Governo do Estado pelo uso de militares na segurança de políticos.

 

Prefeitura comenta

 

A Prefeitura de Palmas comentou as revogações em nota e esclareceu que, "quanto aos seis policiais militares que tiveram cessão revogada pelo Governo Estado no último dia 20, todos trabalhavam para a prefeitura de Palmas e não para o prefeito Amastha. O prefeito Amastha não usa Guardas Metropolitanos e nem PMs para cuidar de sua segurança. Esclarecemos ainda que as funções desempenhados pelos mesmos era em função da população de Palmas. Muito diferente da função exercida por vários policiais militares que ficam exclusivamente cuidando da segurança do Governador e da Vice-governadora. Destacamos ainda que as cessões de servidores entre a Prefeitura e o Estado são procedimentos legais, portanto normal que ocorram, com ônus para o requerente".

 

Estavam a serviço do Executivo Municipal:

 

Cleiton Alen Rego Costa - Secretário Extraordinário de Implantação de Assuntos Estratégicos;

Albério Batista de Oliveira - Assistente de Gabinete da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana;

João Paulo Procópio Vieira da Silva - Superintendente de Promoção de Políticas Públicas para Direitos Humanos;

Gleydson Raniere Alves Barbosa - Chefe de Gabinete Institucional

Rodrigo Westphan Barbosa de Jesus - Professor de artes marciais na Secretaria de Educação

Claudemir Portugal - Vereador 

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