Luiz Renato Pedra Sá, diretor do Departamento de Apoio à Gestão Hospitalar, se entregou na tarde desta quinta-feira, 11, à Justiça na sede da Polícia Federal, em Palmas. Luiz Renato Sá era o único dos investigados que não havia sido preso após a deflagração da Operação Pronto Socorro, que investiga irregularidade em licitação para aquisição de material hospitalar.
O diretor foi encaminhado diretamente para o Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar após prestar depoimento.
A fiança estabelecida para Luiz Renato Sá é o mesmo valor pago pelo empresário Samuel Brito, que foi liberado recentemente. Um total de 100 salários mínimos, R$72 mil.
Segundo a Polícia Federal, Luiz Renato Pedra Sá foi preso por ter emitido um parecer afirmando que os produtos comprados pela Secretaria de Saúde eram servíveis, sendo que a Polícia Federal comprovou a inutilidade dos mesmos, conforme ação.
O advogado de Luiz Renato estava na Polícia Federal na terça-feira, 9, dia da operação, e afirmou ao Portal T1 Notícias que entraria com as medidas cabíveis para liberar seus clientes, apesar de Renato sequer ter sido encontrado pela PF. O advogado também defende José Gastão, secretário executivo da Sesau que permanece preso.
Além de Luiz Renato, estão presos Vanda Paiva, ex-secretária de Saúde do Tocantins, Maria Lenice Freire, assessora jurídica da Sesau, o pregoeiro Rodolfo Alves dos Santos e José Gastão.
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